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OREMOS - Orações, Novenas & Meditações
7 avril 2019

Dia 17 (07.04.1858) - 17ª Aparição de Nossa Senhora de Lourdes: O Milagre da Vela

Hoje celebramos a 17ª aparição de Nossa Senhora à Lourdes.

Neste dia de hoje, oremos uma AVE-MARIA em louvor à Nossa Senhora de Lourdes

IMG_0099FOTO: Lourdes em agosto de 2018: várias pessoas de todo o mundo vêm recolher-se e orar diante da Gruta onde a Virgem Maria, a Imaculada Conceição, apareceu para Santa Bernardete.

17ª Aparição de Nossa Senhora de Lourdes 

 à Bernardete Soubirous 

- quarta-feira, 07 de abril de 1858 -

Nossa Senhora nada disse, mas verificou-se nesta aparição o chamado milagre da vela: a vela benta, que Bernadette segurava, escorregou-lhe pela mão atingindo-lhe os dedos sem jamais queimá-la ou machuca-la de alguma forma.

- "Meu Deus, ela queima-se!" - gritam várias pessoas.

- "Deixem-na estar!" ordena o Dr. Dozous

Bernadette não se queimou.

Nesta quarta-feira de Páscoa, antes do sol nascer, Bernardete já encontrava-se na gruta, acompanhada inicialmente por uma centena de pessoas que logo aumentou para mais de mil, quando iniciou a reza do terço. 

Nas primeiras AVE MARIA da primeira dezena, Bernardet entra em êxtase. O Doutor Dozous, que vinha estudando o seu caso, surge no meio da multidão pedindo passagem, pois queria estar ao lado dela, para presenciar suas reações fisionômicas. E abrindo passagem entre o povo que contritamente rezava, dizia: 

- "Não venho como inimigo, mas em nome da ciência. Corri e não posso me expor às correntes de ar (vento). Só eu posso verificar o fato religioso que aqui se dá, deixem-me prosseguir este estudo". 

Neste dia, ela utilizava uma grande vela que se apoiava no chão. Foi fornecida por uma pessoa que tinha alcançado uma graça. Com sua mão, Bernardete tentava proteger a chama da vela da corrente de ar (do vento) que poderia apagá-la. Mas no transe em que se encontrava, não posicionou corretamente a mão esquerda em forma de concha sobre o pavio aceso, de modo que a chama da vela passava por entre os seus dedos. 

- "Mas ela queima-se!"- gritaram da multidão. 

- "Deixe estar."- pediu Dozous

Ele não acreditava naquilo que seus olhos viam: os sorrisos de Bernadette, os Sinais da Cruz - feitos com tanta graça -, sua fisionomia séria em vários momentos que chegava, às vezes, à parecer de uma grande tristeza diante da Visão e, enquanto isso, a chama da vela passava por entre seus dedos, sem jamais queimá-los ou  provocar dores. 

Terminado o êxtase, o Doutor examinou as mãos da vidente e não encontrou o menor sinal de queimadura. Para testar a sua sensibilidade, acendeu a vela e sem que ela percebesse, aproximou a chama de sua mão. Ela gritou e protestou: "Está querendo me queimar?

O Dr. Dozous, homem de atitudes extremas, viu crescer repentinamente em seu coração uma fé gigantesca. Da mesma forma que seu caráter explosivo o levava muitas vezes a defender suas convicções abertamente e com decisão, espalhou a novidade com disposição, convencido que estava diante do sobrenatural na gruta de Massabieille

No 'Café Francês' que era o ponto de convergência para os 'bate-papos' e também para os 'mexericos' da cidade, o Dr. Dozous proclamou com segurança e fartos argumentos, a existência do extraordinário, ou seja, algo realmente verdadeiro que vinha de um poder sobrenatural e que a ciência, até então, não tinha como explicar, estava acontecendo ali mesmo em Lourdes. Em dado momento, ele assim expressou-se: 

- 'É um fato sobrenatural para mim, ver Bernardete ajoelhada diante da gruta, em êxtase, segurando uma vela acesa e cobrindo a chama com a mão esquerda, sem que pareça sentir a mínima impressão do contato com o fogo. Examinei-a. Não encontrei nenhum sinal de queimadura' .

Apesar de todas as evidências de que tudo que acontecia ali era de origem sobrenatural, haviam também muitos descrentes, ou seja, aqueles que não aceitavam os fatos e caçoavam dos freqüentadores da gruta. Muitos deles, consideravam-se "doutores da ciência", outros eram anti-clérigos e haviam também os frequentadores da Franco-Maçonaria que queixavam-se da Aparição e queriam, á todo custo, denegri-la.

Algumas dessas pessoas consideravam-se "homens modernos" e diziam que a Aparição da Virgem Maria era algo "medieval" e que a religião, a devoção e a oração só serviam para deixar as pessoas ignorantes e "paradas no tempo". Contudo, essas pessoas (sua maioria) faziam parte da elite dominante da época ou tinham relações próximas com pessoas da elite e utilizando dessas relações ou do poder que tinham, atuaram sobre os administradores e políticos da cidade, pedindo providências contra 'aquilo' que chamavam de 'palhaçada'. O prefeito resolveu, então, proibir o acesso à gruta. Além disso, ele mandou retirar todos os objetos religiosos que tinham sido colocados lá. 

Os pais e amigos de Bernardete, para evitar complicações, a enviaram para Cautères, alegando que ela devia tratar sua asma (o que não deixava de ser verdade) mas sua ausência em nada mudou o fervor das almas piedosas, que se manifestavam claramente, todos os dias, diante da Gruta.

Apesar das proibições, eram organizadas procissões, cânticos e orações com a maior participação possível. Por outro lado, alguns procuravam dotar a gruta de certo conforto, colocando na fonte de água uma bacia com três torneiras, para facilitar a utilização. Pedreiros, carpinteiros e funileiros trabalhavam gratuitamente, com desprendimento e sem pensarem apenas em si-mesmos, melhorando o acesso para todos, colocando uma tábua furada para receber as velas, empregando os seus esforços com o objetivo de tornar a gruta um recanto de devoção mariana harmonioso e acessível à todos que desejavam ali se recolher e orar.

As autoridades, verificando que não conseguiam nem acabar e nem diminuir a freqüência das visitas à gruta, decidem fechá-la e no dia 15 de junho, o prefeito manda fazer uma barreira constituída por uma paliçada de madeira (que isolava a área da gruta) e era protegida por alguns soldados.

No dia 17 de junho, o povo destruiu a paliçada e enfrentou a milícia que ali se encontrava. No dia seguinte - dia 18 -, as barreiras são reconstruídas, mas elas são demolidas pelo povo na noite do dia 27 de junho, para serem reconstruídas no dia 28 e novamente demolidas na noite do 4 de julho.  

No dia 8 de julho, a Igreja intervêm oficialmente pela primeira vez, pedindo tranqüilidade ao povo e respeito às autoridades. 

No dia 10 de julho, foram levantadas as barricadas novamente. Bernadette mantinha-se distante e não envolvia-se com toda esta movimentação. Quando falava ao povo,  Bernardete  aproveitava as oportunidades que surgiam para recomendar obediência e desaconcelhar que arrebentassem a paliçada na gruta. 

💦💙💦

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